Este evento para acelerar o desenvolvimento do setor contou com a participação de mais de 160 inscritos de 9 países diferentes.
O evento de aceleração da inovação resineira, IdiForest foi realizado online nos dias 6, 7, 8 e 9 de outubro. As dificuldades decorrentes da situação do COVID-19 forçaram a sua realização neste formato, mas participativo através de ferramentas digitais que o tornaram dinâmico e construtivo.
O objetivo deste evento, organizado pela Fundação Cesefor, foi promover a competitividade, a sustentabilidade e o impacto social dos produtos florestais não madeireiros através da utilização de TICs e tecnologias emergentes. O convite para participar foi recebido por mais de 160 pessoas que se inscreveram para participar do evento. Destas inscrições, vale a pena destacar a presença de 9 países diferentes (Espanha, Portugal, México, Peru, Itália, Turquia, Bélgica, Brasil e Croácia).
O objetivo geral
As conferências foram dedicadas a estimular a transparência e a troca de conhecimento sobre a utilização de tecnologias emergentes que podem melhorar radicalmente a produtividade, sustentabilidade, capacidade de fornecimento, os lucros e o impacto social. Por exemplo, aqueles dedicados à Internet das Coisas e a sua aplicação ao setor agrícola, à tecnologia de sensores no setor micológico ou aos processos de rastreabilidade e transparência no mercado da caça, destacando as possibilidades dessas tecnologias, presentes e futuras.
Num segundo bloco foram desenvolvidas as jornadas Techday, uma série de conferências promovidas pelo Instituto de Competitividade Empresarial (ICE), a Junta de Castela e Leão e o Parque Científico da Universidade de Valladolid, para criar ligações mais eficazes entre empresários de PFNM, tecnólogos e potenciais investidores. A Inteligência Artificial focada no setor florestal, as possibilidades de monitoramento de produções como castanhas ou resinas, ou como as TICs são aplicadas no domínio da segurança alimentar, foram os temas abordados.
Por fim, foram realizados workshops sobre aceleração da inovação e do empreendedorismo em produtos florestais não madeireiros, com destaque para a exploração de resinas. Diferentes empreendedores e start-ups apresentaram os seus projetos, entre os quais se destacam iniciativas como EasyQ, que, graças à sua vasta experiência no setor da segurança alimentar e amplo conhecimento tecnológico conseguiu desenvolver um software que facilita e agiliza o trabalho de segurança e qualidade alimentar das diferentes empresas do setor alimentar. O projeto M2Sensors que presta serviços de consultoria relacionados com redes de sensores para monitoramento ambiental, estrutural e de eficiência energética. Blockimpulse, uma empresa que oferece consultoria e desenvolvimento personalizado baseado em Blockchain + IoT acompanhando empresas na sua transformação digital e AGM Global, que oferece soluções inovadoras no controlo das técnicas de irrigação, que permitem o controlo da produção, consumo de água e recursos energéticos por meio de tecnologias agrícolas de precisão.
Por fim, organizaram-se equipas de trabalho para aprenderem metodologias de criação de protótipos e desenvolvimento de modelos de negócio, de modo a lançar e testar a viabilidade de diferentes ideias e como dar visibilidade a essas ideias ou projetos. Todo esse processo foi acompanhado por mentores, profissionais com experiência no setor florestal e no empreendedorismo que ajudaram a manter o foco no que é realmente importante para tornar as ideias e os projetos viáveis.
As ideias do futuro
Cinco ideias foram selecionadas para serem desenvolvidas:
O idiForest foi desenvolvido como uma iniciativa transversal que combina a troca de conhecimento sobre as mais recentes tecnologias emergentes de investigação, desenvolvimento e inovação com produtos florestais não madeireiros, com uma parte dinâmica de promoção de projetos de inovação e assessoria de especialistas.
As apresentações do idiForest estão disponíveis aqui: APRESENTAÇÕES.